Sessões da Terapia

Trabalhamos com carga horária mínima de 10 horas semanais de intervenção, ou até 35-40 horas de atendimento semanal.

Aqui estão cinco momentos ou fases comuns nesse processo:

Ensino Estruturado Versus Ensino Naturalístico

O plano terapêutico envolve, na maioria das vezes, a inclusão de programas em ensino estruturado, ou seja, programas planejados tentativa a tentativa em ambiente controlado, junto com o ensino naturalístico, ou seja, ensino realizado em contextos naturais. O que vai definir a proporção de como isso vai acontecer é a avaliação. Crianças com maiores dificuldades de aprendizagem exigem maior controle no ensino, já crianças com maior facilidade de aprender serão beneficiadas com mais momentos de ensino em ambiente natural. Crianças serão estimuladas apenas em contexto naturalísticos somente quando apresentarem aprendizagem intensa nesse formato, caso contrário, o investimento continuará no ensino estruturado.

Procedimentos e Práticas Baseadas em Evidência

Com base nas metas e no plano de intervenção, os terapeutas implementam estratégias e procedimentos específicos realizados durante a sessão. Os procedimentos são baseados nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada que uma ciência baseada em evidência científica. Algumas práticas baseadas em evidências científicas em ABA incluem ensino estruturado e naturalístico, reforço diferencial, hierarquia de dica, uso de modelos e vídeos em forma de modelo no ensino, treino de comunicação funcional, Comunicação Alternativa e Aumentativas entre outras. Para conhecer as 28 práticas baseadas em evidência na intervenção a crianças e pessoas com autismo, você pode acessar o documento publicado em 2020 e traduzido pela equipe da clínica Tatear ABA no link: https://encurtador.com.br/kxFTZ

Adaptação Dinâmica da Intervenção

Os programas e planos terapêuticos são altamente adaptativos, ou seja, devem se adaptar às respostas do aprendiz. Durante o curso da intervenção, principalmente nos momentos de supervisão com o supervisor ABA, estratégias de ensino devem ser revistas e devem se adaptar ao desempenho do aprendiz. Por exemplo, quando a criança não está aprendendo com um planejamento específico, o supervisor pode rever e incluir pré-requisitos, mudar tamanho da tarefa, usar itens de preferências de forma mais imediata, incluir novos tipos de reforçadores etc. Essa adaptação dinâmica garante que a intervenção seja eficaz e alinhada com as necessidades do cliente.

Acompanhamento da aplicação pelo supervisor

A criança é atendida diariamente pelo aplicador ABA, e a cada semana esse profissional recebe supervisão. O supervisor é analista do comportamento mais experiente que vai observar a aplicação, revisar os dados coletados e fornecer feedbacks e orientações ao aplicador. O momento de supervisão é o momento de treino contínuo do aplicador e de atualizações em relação ao desempenho do aprendiz.

Análise de Dados e Monitoramento

Cada sessão inicia com a análise e coleta de dados. Os terapeutas registram observações detalhadas sobre o comportamento do indivíduo, documentando tanto os sucessos quanto os desafios. Essa informação é essencial para avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas.

Essas fases destacam a natureza dinâmica e adaptativa das sessões na terapia ABA, enfatizando a importância da análise de dados, implementação de estratégias específicas e revisão contínua para maximizar o benefício terapêutico.

A literatura aponta que a intervenção com os maiores resultados para crianças com atrasos de desenvolvimentos são as baseadas em Análise do Comportamento Aplicada que ocorrem de maneira intensa e individualizada.

Na Clínica Tatear ABA, por exemplo, trabalhamos com carga horária mínima de 10 horas semanais de intervenção, mas temos casos que são atendidos 35-40 horas de atendimento semanal. Assim, cada criança com atraso no desenvolvimento é atendida pelo menos duas horas diárias de forma individualizada por um terapeuta designado a aplicar o plano terapêutico. Uma vez por semana, o aplicador ABA tem supervisão com um Analista do Comportamento supervisor que pode fazer modificações pertinentes na aplicação, conforme dados coletados e desempenho da criança. A supervisão ocorre durante o atendimento da criança, possibilitando a observação em loco da aplicação.

Os atendimentos ocorrem no ambiente clínico em salas em duplas ou grupo, mas tendo um terapeuta para cada criança, ou em ambientes naturais como a própria casa da criança. Ambos os formatos apresentam benefícios que devem ser pensados de forma individualizada, dependendo das características de cada paciente.

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Perguntas e Respostas

Essas perguntas e respostas destacam a importância do monitoramento, adaptação e comunicação efetiva durante as sessões da terapia ABA para maximizar os benefícios terapêuticos.
Os terapeutas monitoram continuamente as respostas do indivíduo durante as sessões, ajustando as estratégias conforme necessário. Essa abordagem dinâmica garante que a intervenção seja flexível e se alinhe às necessidades específicas do cliente, promovendo um ambiente terapêutico eficaz.
O aplicador ABA é o terapeuta que será responsável por aplicar diariamente os programas de ensino conforme programação e orientação do analista do comportamento supervisor. Esse terapeuta aplica programas de ensino baseados nos princípios da análise do comportamento e nas práticas baseadas em evidência científica.
O supervisor ABA é o profissional que vai acompanhar o quanto a aplicação está ocorrendo da forma planejada para dar feedback e orientações aos aplicadores. O momento de supervisão também oferece uma oportunidade valiosa para o supervisor avaliar o desempenho do aprendiz, refletir sobre o progresso em relação às metas e identificar possíveis desafios. Além disso, é um momento contínuo de treino do aplicador.