O plano terapêutico envolve, na maioria das vezes, a inclusão de programas em ensino estruturado, ou seja, programas planejados tentativa a tentativa em ambiente controlado, junto com o ensino naturalístico, ou seja, ensino realizado em contextos naturais. O que vai definir a proporção de como isso vai acontecer é a avaliação. Crianças com maiores dificuldades de aprendizagem exigem maior controle no ensino, já crianças com maior facilidade de aprender serão beneficiadas com mais momentos de ensino em ambiente natural. Crianças serão estimuladas apenas em contexto naturalísticos somente quando apresentarem aprendizagem intensa nesse formato, caso contrário, o investimento continuará no ensino estruturado.
Com base nas metas e no plano de intervenção, os terapeutas implementam estratégias e procedimentos específicos realizados durante a sessão. Os procedimentos são baseados nos princípios da Análise do Comportamento Aplicada que uma ciência baseada em evidência científica. Algumas práticas baseadas em evidências científicas em ABA incluem ensino estruturado e naturalístico, reforço diferencial, hierarquia de dica, uso de modelos e vídeos em forma de modelo no ensino, treino de comunicação funcional, Comunicação Alternativa e Aumentativas entre outras. Para conhecer as 28 práticas baseadas em evidência na intervenção a crianças e pessoas com autismo, você pode acessar o documento publicado em 2020 e traduzido pela equipe da clínica Tatear ABA no link: https://encurtador.com.br/kxFTZ
Os programas e planos terapêuticos são altamente adaptativos, ou seja, devem se adaptar às respostas do aprendiz. Durante o curso da intervenção, principalmente nos momentos de supervisão com o supervisor ABA, estratégias de ensino devem ser revistas e devem se adaptar ao desempenho do aprendiz. Por exemplo, quando a criança não está aprendendo com um planejamento específico, o supervisor pode rever e incluir pré-requisitos, mudar tamanho da tarefa, usar itens de preferências de forma mais imediata, incluir novos tipos de reforçadores etc. Essa adaptação dinâmica garante que a intervenção seja eficaz e alinhada com as necessidades do cliente.
A criança é atendida diariamente pelo aplicador ABA, e a cada semana esse profissional recebe supervisão. O supervisor é analista do comportamento mais experiente que vai observar a aplicação, revisar os dados coletados e fornecer feedbacks e orientações ao aplicador. O momento de supervisão é o momento de treino contínuo do aplicador e de atualizações em relação ao desempenho do aprendiz.
Cada sessão inicia com a análise e coleta de dados. Os terapeutas registram observações detalhadas sobre o comportamento do indivíduo, documentando tanto os sucessos quanto os desafios. Essa informação é essencial para avaliar o progresso em relação às metas estabelecidas.
A literatura aponta que a intervenção com os maiores resultados para crianças com atrasos de desenvolvimentos são as baseadas em Análise do Comportamento Aplicada que ocorrem de maneira intensa e individualizada.
Na Clínica Tatear ABA, por exemplo, trabalhamos com carga horária mínima de 10 horas semanais de intervenção, mas temos casos que são atendidos 35-40 horas de atendimento semanal. Assim, cada criança com atraso no desenvolvimento é atendida pelo menos duas horas diárias de forma individualizada por um terapeuta designado a aplicar o plano terapêutico. Uma vez por semana, o aplicador ABA tem supervisão com um Analista do Comportamento supervisor que pode fazer modificações pertinentes na aplicação, conforme dados coletados e desempenho da criança. A supervisão ocorre durante o atendimento da criança, possibilitando a observação em loco da aplicação.
Os atendimentos ocorrem no ambiente clínico em salas em duplas ou grupo, mas tendo um terapeuta para cada criança, ou em ambientes naturais como a própria casa da criança. Ambos os formatos apresentam benefícios que devem ser pensados de forma individualizada, dependendo das características de cada paciente.
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